segunda-feira, 19 de julho de 2010

Os 5 passos para o caminho espiritual!

Quando a vida parece carregar um peso sobre nós, o coração clama por mais alívio, felicidade, paz, alegria, não mais com base no que nos oferece o mundo material, mas a partir de algo mais interno e profundo,que se encontra principalmente na religião e essa viagem interna tem alguns estágios,vejamos:

{ 1 } A inquietação:

Ela pode surgir ainda na juventude, quando um verdadeiro leque de caminhos espirituais se apresenta à nossa frente. Ou, então, bem mais tarde, quando surgem com mais insistência as perguntas existenciais,essa sede juvenil de conhecimento pode se prolongar até bem mais tarde e por muitos anos , assim quando nos detemos no sentido mais profundo do que nos foi ensinado, começamos a enxergar coisas que não víamos antes.Outro momento em que a inquietação torna-se muito presente ocorre na meia-idade, quando pode iniciar-se uma busca de um sentido mais profundo para a vida.É outra fase de grande inquietação, que vai apressar e favorecer a fase seguinte.

{2} O chamado
:

De repente, em meio a esse incômodo interno, recebemos um chamado: algum ensinamento espiritual nos toca.Podemos continuar a vida inteira em contato com ele, mas o mais provável é que esse caminho deixe de ser satisfatório. Por um momento, a escolha pode se revelar acertada, mas, em alguns anos, torna-se decepção.A busca pode vir acompanhada de ansiedade e devoção cega, pois algumas pessoas se entregam muito rapidamente, e de forma emocional, a certas práticas sem avaliar de maneira objetiva os benefícios que podem experimentar e os riscos que podem correr.

{3} Os primeiros passos:

Antes de se entregar totalmente a uma linha espiritual, é necessário um tempo para averiguar a escolha.Para avaliar melhor a escolha,em primeiro lugar, é preciso a manter um coração limpo e claro, para que nossa visão torne-se perspicaz.È necessário averiguar, depois, se nesse caminho há um corpo de conhecimentos profundos e acessíveis que possam responder às nossas necessidades internas (condição que nos protege do culto à individualidade de um falso mestre).

A via escolhida,também deve apresentar uma forma de meditação, oração ou conexão com o divino que possa nos fortalecer internamente e realizar uma transformação interior.Depois, de uma maneira bem prática, é preciso verificar onde o dinheiro é empregado e qual o comportamento moral e ético dos seus líderes.É igualmente bom saber se essa linha espiritual estimula uma interação compassiva com o mundo ou se mantém uma ação social de serviço,são luzes de grande valia para um iniciante considerar.

{4} Os riscos:

É preciso pesquisar na internet toda informação a respeito do grupo escolhido, ler seus livros e folhetos com distanciamento. Nosso lado racional e crítico pode ajudar nessa hora,procure se aproximar de quem orienta um grupo – para observá-lo mais atentamente.Desconfie se o que é dito é justamente o que você quer ouvir quando está infeliz: promessas cheias de otimismo sem fundamento, curas miraculosas, aspirações abrangentes e vagas, do tipo paz universal, prosperidade sem limites ou amor transcendental. Também não se deixe levar por templos lindos ou ambientes aconchegantes. Tudo isso é secundário. Ainda preste atenção se os praticantes mais antigos parecem estar hipnotizados, mesmerizados pelo mestre e pelo que ele propõe. É sinal de que perderam sua consciência,a busca requer paciência e o porto seguro pode levar muito tempo para chegar.

Se uma pessoa quiser ser mais feliz, ou ter paz de espírito, ela pode trilhar um caminho espiritual por um tempo e ver se ele atende a seus objetivos. Tudo depende das metas de cada um.

{5} A entrega sábia:

Um praticante deve olhar para uma via espiritual apenas como um percurso para chegar a um destino. Por isso, é preciso que ele tenha bem claro em sua mente o que está buscando,se é alívio financeiro, talvez seja melhor se empenhar mais no trabalho ou trocar de atividade profissional se não estiver satisfeito com seus rendimentos. Se o caso for uma desilusão amorosa, uma terapia pode ser mais indicada. Mas, se uma pessoa quiser ser mais feliz, ou ter paz de espírito, por exemplo, ela pode trilhar um caminho espiritual por um tempo e ver se ele atende a seus objetivos. Tudo depende das metas de cada um.

Contudo todo caminho e grupo tem problemas. É necessário não mitificá-lo. Ele é apenas um instrumento, uma ferramenta para se atingir algo. As dificuldades com o grupo, ou com o próprio mestre, as pequenas decepções sempre vão existir. O fundamental é avaliar se o caminho está cumprindo as metas espirituais que você estabeleceu.

A entrega, nesse caso, será sábia e saudável. Não será mais pela paixão, mas pela consciência e pelo reconhecimento profundo. Dessa maneira, a escolha terá muito mais chances de dar certo.

Um comentário:

  1. obrigado por passar em meu blog e comentar.

    vim conhecer o seu e gostei, estou seguindo, votlarei outras vezes

    bjsssssssss

    Ro

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